
Introdução
A prisão é um momento delicado, que afeta tanto a pessoa presa quanto sua família. O que muitos não sabem é que, mesmo nessa situação, existem garantias previstas em lei. A Constituição Federal e outras normas asseguram os direitos de quem foi preso, protegendo a dignidade humana e o devido processo legal.
Neste artigo, você vai conhecer os principais direitos de quem foi preso e como eles funcionam na prática.
O que a Constituição garante a quem foi preso?
A Constituição de 1988 estabelece direitos fundamentais para todos, inclusive para pessoas privadas de liberdade. Entre os principais direitos de quem foi preso, destacam-se:
- Integridade física e moral: ninguém pode sofrer tortura ou tratamento desumano.
- Direito ao silêncio: o preso não é obrigado a se incriminar.
- Direito à defesa: todo preso deve ter acesso a um advogado ou à Defensoria Pública.
- Ampla defesa: a pessoa pode se defender em todas as fases do processo.
Direitos imediatos após a prisão em flagrante
Quando ocorre uma prisão em flagrante, a lei garante que alguns direitos sejam respeitados de forma imediata. Os principais são:
- Aviso à família e ao advogado sobre a prisão.
- Audiência de custódia em até 24 horas para o juiz avaliar a legalidade do ato.
- Direito de permanecer em silêncio, sem que isso seja usado contra o preso.
- Exame de corpo de delito para verificar se houve violência na prisão.
Essas medidas fazem parte da proteção dos direitos de quem foi preso e ajudam a evitar abusos.
Direitos durante o cumprimento da pena
Além dos direitos iniciais, a lei também protege o preso durante o cumprimento da pena. Entre os principais estão:
- Atendimento médico e fornecimento de medicamentos.
- Alimentação adequada e condições mínimas de higiene.
- Direito a visitas de familiares em dias determinados.
- Separação entre presos provisórios e condenados.
- Redução da pena pelo trabalho ou estudo, conhecida como remição.
Essas garantias mostram que os direitos de quem foi preso continuam sendo respeitados mesmo dentro do sistema prisional.
O papel do advogado na proteção dos direitos
O advogado é peça-chave para assegurar os direitos de quem foi preso. Ele acompanha todas as fases do processo, fiscaliza a legalidade da prisão e atua para evitar abusos. Também pode entrar com pedidos como habeas corpus ou liberdade provisória, sempre buscando o cumprimento da lei.
Conclusão
Conhecer os direitos de quem foi preso é essencial para garantir justiça e evitar violações. A prisão não elimina a dignidade da pessoa nem suspende suas garantias constitucionais.
Se você ou um familiar está nessa situação, contar com o apoio de um advogado especializado faz toda a diferença.
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